sábado, 1 de setembro de 2012

Kadoshi - Filho Pródigo


Parábola do filho pródigo:

Lucas Cap. 15  Vers. 11 ao 32

Um homem tinha dois filhos. Disse o mais moço a seu pai: 
- Meu pai, dá-me a parte dos bens que me toca. 
Ele repartiu os seus haveres entre ambos. Poucos dias depois o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para um país longínquo, e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidades.Foi encostar-se a um dos cidadãos daquele país, e este o mandou para os seus campos guardar porcos. Ali desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. Caindo, porém, em si, disse: 
- Quantos jornaleiros de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui estou morrendo de fome! Levantar-me-ei, irei a meu pai e dir-lhe-ei: - Pai, pequei contra o céu e diante de ti: já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus jornaleiros.
Levantando-se, foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai viu-o e teve compaixão dele e, correndo, o abraçou e beijou. Disse-lhe o filho: 
- Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. 
O pai, porém, disse aos seus servos: 
- Trazei-me depressa a melhor roupa e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também o novilho cevado, matai-o, comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho era morto e reviveu, estava perdido e se achou. 
E começaram a regozijar-se. Seu filho mais velho estava no campo; quando voltou e foi chegando à casa, ouviu a música e a dança: e chamando um dos criados, perguntou-lhe que era aquilo. Este lhe respondeu:
- Chegou teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde
Ele se indignou, e não queria entrar; e saindo seu pai, procurava conciliá-lo. Mas ele respondeu a seu pai: 
- Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com os meus amigos; mas quando veio este teu filho, que gastou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado. 
Replicou-lhe o pai: 
- Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu; entretanto cumpria regozijarmo-nos e alegrarmo-nos, porque este teu irmão era morto e reviveu, estava perdido e se achou.

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